China constrói prédio impressionante em forma de anel
Construção tem 157 metros de altura e é decorada com 12 mil lâmpadas de LED.
Uma obra que está sendo construída na cidade de Fushun, província localizada em Liaoning, na China, está chamando a atenção pelo seu formato pouco convencional. O edifício, de 157 metros de altura, tem a forma circular e mais se parece com um anel ou uma espécie de portal do que qualquer outra coisa.
Para a sua construção, foram necessárias cerca de 3 mil toneladas de aço, e, na parte externa, a decoração inclui 12 mil lâmpadas de LED. Agora, o mais estranho: de acordo com funcionários do governo municipal de Fushun, a estrutura em construção não tem nenhum objetivo, exceto o de servir como uma posição elevada de observação.
Assim como a Torre Eiffel, de Paris, a ideia é que a obra se torne um ponto turístico equipada com quatro elevadores para levar os visitantes até o topo. O projeto foi batizado de “Ring of Life” (“anel da vida”, em tradução direta) e simboliza “um caminho que leva a um paraíso no céu”.
Nanomaterial de poliuretano pode ser capaz de parar tiros
Material pode ser utilizado na fabricação de coletes à prova de balas mais leves e resistentes.Pesquisadores da Rice University anunciaram o desenvolvimento de um complexo nanomaterial de poliuretano capaz de parar balas disparadas por calibres mais baixos, como as pistolas de 9 mm. Sua velocidade de reparação é tamanha que, antes mesmo que um tiro possa atravessar o material, a substância garante a vedação, fazendo com que seja impossível a bala penetrar totalmente na estrutura.
O grupo de pesquisadores, que inclui ainda uma equipe do MIT, afirmam que com a invenção é possível criar coletes mais fortes e mais leves para os policiais. Da mesma forma, a tecnologia poderia ser utilizada também em veículos blindados.
Em teoria, se alguém atirasse contra um vidro recoberto com uma camada do nanomaterial de poliuretano, o impacto das balas não faria que ele quebrasse ou rachasse, mas sim ficasse deformado. A pesquisa ainda está em estágio inicial, mas as descobertas até então são bastante animadoras.
Seu Jorge sofre preconceito após declamar "Negro Drama" em show
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Seu Jorge sofre preconceito após declamar "Negro Drama" em show.
Este texto (leia desabafo) é uma crônica sobre um acontecimento que ocorreu no show do Seu Jorge, neste sábado (27/10/2012). E o que aconteceu definitivamente precisava e precisa ser relatado de uma forma bem abrangente, as palavras clamam por liberdade dentro de mim; é a agonia do escritor que só cessará após o último ponto final.
Para que o nobre leitor se ambiente com o que será relatado, primeiramente é preciso dizer que o show ocorreu na Fundição Progresso, uma conceituada casa de shows da Lapa, Rio de Janeiro; e por volta de 01h00min da madrugada de domingo, o grande DJ CIA se posicionou na sua pickup, que ficava no centro do palco, e começou a discotecagem para animar o público.
Como sempre o CIA foi impecável, tocou alguns clássicos da black music mundial, e deixou a plateia no ponto para receber a grande atração da noite: Seu Jorge.
Depois de 15 minutos de DJ CIA, Seu Jorge entrou no palco, o próprio CIA também continuou onde estava, e o show seguiu.
Tudo estava indo muito bem, Seu Jorge dançava e cantava como se fosse o seu primeiro show, e todos estavam curtindo.
A alegria do artista era compreensível, ele que é um cantor que viaja muito pelo mundo, estava fazendo um show no seu país e na sua cidade, ou seja, estava em casa.
E por incrível que pareça, praticamente no meio do show, a própria casa, ou parte dela, o apunhalou.
Agora que começa verdadeiramente o texto, agora é que virá o assunto que dividiu o show em duas partes. E eu vou confessar: to puto até agora.
Pra quem não sabe – e pelo visto muita gente que estava presente no show não sabia – a apresentação do Seu Jorge tem alguns momentos temáticos, ou seja, em determinado momento ele canta uma sequencia mais romântica, em outra mais dançante, e temos também uma sequencia politizada/protesto, com a música “zé do caroço”, seguida da declamação de “negro drama”, dos Racionais mc’s.
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que Seu Jorge tem muita autonomia para declamar “negro drama” em um palco, pois um cara que morou na rua, passou fome, sofreu preconceito, e hoje é o que é mundialmente, tanto quanto músico, como ator, tem SIM muita propriedade para se intitular um negro drama, afinal de contas… Dinheiro, problemas, inveja, luxo, fama.
Enquanto Seu Jorge declamava com muita paixão os versos de “negro drama”, parte da plateia começou a vaiar, pois é, vaiar! Antes de continuar eu só gostaria de fazer um questionamento: o que leva uma pessoa a pagar R$60,00 no show de um artista, e posteriormente vaiá-lo? Pois esse foi o meu questionamento imediato na hora, depois vieram muitos outros, mas enfim…
As vaias não intimidaram Seu Jorge, que prosseguiu firme como o seu homônimo santo da Capadócia.
Quando a declamação chegou na parte do Brown, as vaias já eram bem mais expressivas, alguns até vociferavam um coro de: “canta, canta, canta!” Dando a entender que todo aquele recital negro já estava ferindo os tímpanos de alguns acéfalos – racistas talvez – que só queriam cantar e dançar, apenas isso. Talvez uma declamação de “branco drama” soasse melhor naquele momento, talvez não houvesse a vaia, talvez. Mas como não existe tal poesia, eu só posso ficar no talvez.
Eu estava no show com a minha companheira, meu compadre e minha comadre, e todos nós ficamos profundamente chateados e estarrecidos com o que estava acontecendo, afinal de contas, aquelas vaiais ecoavam vários significados: preconceito, ignorância, intolerância, alienação e etecetera e tal. E isso tudo em pleno 2012. E tem gente que ainda acha que o ser humano evoluiu alguma coisa.
Após declamar “negro drama” por completo, as luzes do palco se apagaram, Seu Jorge se calou por alguns instantes, e ao acender das luzes o artista já estava visivelmente abatido, porém não se curvou, e discursou palavras parecidas com estas:
- “Quando eu toco na França eles falam muito bem do Brasil, lá eles falam que se você for branco, bonito e tiver uma faculdade, o Brasil é o lugar para ir. Portanto, vocês que são brancos, bonitos, possuem uma faculdade e o papai dá tudo, aproveitem, pois tem alguém de olho no emprego de vocês.”
Em meio a aplausos e vaias ele continuou…
- “Essa música ‘negro drama’ tem muito significado pra mim, e nos meus shows ela vem seguida de ‘zé do caroço’. Vivemos em um país onde a maioria das pessoas luta pra caramba e permanece na miséria, um país onde a classe trabalhadora não é respeitada, e tudo isso tem que ser dito”.
E teve mais (dá-lhe Jorge!)…
- “Joaquim Barbosa lavava o chão do lugar onde hoje ele é ministro chefe, um cara negro, que nasceu pobre, estudou em escola pública, e hoje é o que é, hoje fez o que fez, o cara bateu na cabeça dos políticos, condenou muita gente, mesmo que não dê em nada ele fez o seu papel, condenou, em um país onde não se condena político ele foi lá e fez, tinha que ser um negão pra fazer um bagulho desses.”
Seu Jorge falou mais algumas coisas que não me lembro, até porque minha mente estava em profunda ebulição, era muita informação e emoção para um momento só.
Bom, depois de tudo isso, depois de todo esse desabafo do artista, eu nem preciso dizer que o clima da casa mudou totalmente, e como eu escrevi antes, o show ficou dividido em duas partes: antes de “negro drama” / depois de “negro drama”. Que simbologia poética isso, hein.
Logo depois desse marcante fato, Seu Jorge generosamente chamou uma convidada no seu palco, e fez questão de dizer que ela cantava uma onda diferente da dele, mas que era para todos ouvirem, pois a cantora era de qualidade, e de fato era – se bem que no Brasil isso não tem grande valia.
A cantora era de São Paulo, se chamava Cris Oak, e cantou Jazz. E quando eu pensei que os ânimos iriam ficar mais amenos, eis que no meio da música da convidada, as vaias voltaram, e a ignorância cultural do público aflorou outra vez. Talvez se o convidado fosse um Michel Teló, com seus hits dançantes, as coisas fossem diferentes, mas como era um Jazz, e pouca gente sabe apreciar isso, ainda mais no Brasil, a cantora foi obrigada a ouvir algumas vaiais também. Certamente essas vaiais ainda faziam parte da insatisfação dos ouvintes que ficaram profundamente ofendidos com a declamação de “negro drama”.
Depois de tudo isso, Seu Jorge voltou a “cantar”- e eu coloquei com aspas, pois o artista não foi mais o mesmo, e nem deveria ser!
Seu Jorge passou a “cantar” com total descompromisso, não dançava mais, e geralmente ficava parado em algum canto, com um braço cruzado nas costas, enquanto o outro segurava o microfone, tudo isso nitidamente sem ânimo algum.
Logicamente que ninguém é obrigado a gostar de nada, mas as pessoas precisam aprender a ter respeito, e foi isso que faltou no show. Muita gente certamente não gostou da declamação de “negro drama”, tudo bem, é um direito, mas chegar ao ponto de vaiar soa muito radical e preconceituoso sim! Até porque depois disso ele fez um discurso bem fundo nos problemas do Brasil, tanto em questões raciais, quanto sociais, e aquilo pareceu ter ferido ainda mais os tímpanos de alguns, pois como diz na própria música que causou toda a discórdia: “periferias, vielas e cortiços, você deve tá pensando, o que você tem a ver com isso”.
E enquanto a sociedade brasileira achar que não tem nada a ver com o problema do menos favorecido, as coisas nunca irão progredir de fato, pois a história do Brasil nos mostra isso. E certamente esse foi o pensamento de muitos no show.
Os sentimentos preconceituosos estavam tão evidenciados, que eu consegui ler as mentes. Sabe aquela nuvenzinha branca das animações que relatam os pensamentos? Pois então, elas estavam visíveis para mim, a maioria tinha o seguinte texto: “porra, que é que esse negão tá falando aí no palco, eu quero ouvir música, quero entretenimento, foda-se o problema do preto, do pobre, eu quero dançar”.
E com estes pensamentos retrógrados, todos nós seguimos dançando a mesma música: a da ignorância. Ignorância que cega e individualiza os seres cercados em seus condomínios. Ignorância que vaia o artista que discursa sobre os problemas de um país, dando a entender que todos nós vivemos as mil maravilhas. A ignorância sempre foi, e sempre será um dos maiores problemas do brasileiro, e engana-se quem pensa que ignorância tem a ver com pobreza ou grau de instrução, tem muita gente com a conta bancária lotada de cifras, com diploma não sei da onde, que é totalmente ignorante em diversos aspectos.
Como diria uma boa cozinheira: “o bolo desandou”. Essa foi a frase que passou a definir o show do Seu Jorge depois de declamar “negro drama”.
Confesso que depois desse show eu fiquei muito mais fã do artista e da pessoa Jorge Mário da Silva. E também consegui ficar muito mais descrente com a população do meu país, pois a mesma mergulha em uma falta de cultura profunda, eu tenho até medo de ver onde isso vai parar. As pessoas não sabem mais o que ouvem, não sabem mais a origem de nada, querem tudo mastigado, não pesquisam nada, não respeitam nada, não questionam nada, e lutam apenas por um bem individual, e nunca coletivo; esse é o perfil do cidadão brasileiro padrão, um cidadão omisso, que não conhece a sua real cultura. Um cidadão hipócrita, que tem coragem de fazer passeata durante o dia, vestido de branco, enquanto a noite, ele briga na rua após tomar uma simples fechada no trânsito.
É preciso repensar o nível de imbecilidade, intolerância e ignorância que o nosso povo chegou, não sei se isso tem volta ou remédio, o meu pessimismo diz que dias piores virão.
Enquanto isso, só me resta relatar o cotidiano, poetizar as revoltas e os sentimentos de um mundo cada vez mais sem sentimento, que é habitado por seres que não aprenderam a apreciar uma verdadeira arte.
Só me resta terminar esta crônica com uma frase dita pelo próprio Seu Jorge, em meio a todo tumulto: “Viva a alienação carioca!” Embora eu saiba que este mal possui esferas que vão muito além de terras cariocas, infelizmente.
Ah, só pra constar: histórias, registros, escritos, não é conto nem fábula, lenda ou mito.
Este texto (leia desabafo) é uma crônica sobre um acontecimento que ocorreu no show do Seu Jorge, neste sábado (27/10/2012). E o que aconteceu definitivamente precisava e precisa ser relatado de uma forma bem abrangente, as palavras clamam por liberdade dentro de mim; é a agonia do escritor que só cessará após o último ponto final.
Para que o nobre leitor se ambiente com o que será relatado, primeiramente é preciso dizer que o show ocorreu na Fundição Progresso, uma conceituada casa de shows da Lapa, Rio de Janeiro; e por volta de 01h00min da madrugada de domingo, o grande DJ CIA se posicionou na sua pickup, que ficava no centro do palco, e começou a discotecagem para animar o público.
Como sempre o CIA foi impecável, tocou alguns clássicos da black music mundial, e deixou a plateia no ponto para receber a grande atração da noite: Seu Jorge.
Depois de 15 minutos de DJ CIA, Seu Jorge entrou no palco, o próprio CIA também continuou onde estava, e o show seguiu.
Tudo estava indo muito bem, Seu Jorge dançava e cantava como se fosse o seu primeiro show, e todos estavam curtindo.
A alegria do artista era compreensível, ele que é um cantor que viaja muito pelo mundo, estava fazendo um show no seu país e na sua cidade, ou seja, estava em casa.
E por incrível que pareça, praticamente no meio do show, a própria casa, ou parte dela, o apunhalou.
Agora que começa verdadeiramente o texto, agora é que virá o assunto que dividiu o show em duas partes. E eu vou confessar: to puto até agora.
Pra quem não sabe – e pelo visto muita gente que estava presente no show não sabia – a apresentação do Seu Jorge tem alguns momentos temáticos, ou seja, em determinado momento ele canta uma sequencia mais romântica, em outra mais dançante, e temos também uma sequencia politizada/protesto, com a música “zé do caroço”, seguida da declamação de “negro drama”, dos Racionais mc’s.
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que Seu Jorge tem muita autonomia para declamar “negro drama” em um palco, pois um cara que morou na rua, passou fome, sofreu preconceito, e hoje é o que é mundialmente, tanto quanto músico, como ator, tem SIM muita propriedade para se intitular um negro drama, afinal de contas… Dinheiro, problemas, inveja, luxo, fama.
Enquanto Seu Jorge declamava com muita paixão os versos de “negro drama”, parte da plateia começou a vaiar, pois é, vaiar! Antes de continuar eu só gostaria de fazer um questionamento: o que leva uma pessoa a pagar R$60,00 no show de um artista, e posteriormente vaiá-lo? Pois esse foi o meu questionamento imediato na hora, depois vieram muitos outros, mas enfim…
As vaias não intimidaram Seu Jorge, que prosseguiu firme como o seu homônimo santo da Capadócia.
Quando a declamação chegou na parte do Brown, as vaias já eram bem mais expressivas, alguns até vociferavam um coro de: “canta, canta, canta!” Dando a entender que todo aquele recital negro já estava ferindo os tímpanos de alguns acéfalos – racistas talvez – que só queriam cantar e dançar, apenas isso. Talvez uma declamação de “branco drama” soasse melhor naquele momento, talvez não houvesse a vaia, talvez. Mas como não existe tal poesia, eu só posso ficar no talvez.
Eu estava no show com a minha companheira, meu compadre e minha comadre, e todos nós ficamos profundamente chateados e estarrecidos com o que estava acontecendo, afinal de contas, aquelas vaiais ecoavam vários significados: preconceito, ignorância, intolerância, alienação e etecetera e tal. E isso tudo em pleno 2012. E tem gente que ainda acha que o ser humano evoluiu alguma coisa.
Após declamar “negro drama” por completo, as luzes do palco se apagaram, Seu Jorge se calou por alguns instantes, e ao acender das luzes o artista já estava visivelmente abatido, porém não se curvou, e discursou palavras parecidas com estas:
- “Quando eu toco na França eles falam muito bem do Brasil, lá eles falam que se você for branco, bonito e tiver uma faculdade, o Brasil é o lugar para ir. Portanto, vocês que são brancos, bonitos, possuem uma faculdade e o papai dá tudo, aproveitem, pois tem alguém de olho no emprego de vocês.”
Em meio a aplausos e vaias ele continuou…
- “Essa música ‘negro drama’ tem muito significado pra mim, e nos meus shows ela vem seguida de ‘zé do caroço’. Vivemos em um país onde a maioria das pessoas luta pra caramba e permanece na miséria, um país onde a classe trabalhadora não é respeitada, e tudo isso tem que ser dito”.
E teve mais (dá-lhe Jorge!)…
- “Joaquim Barbosa lavava o chão do lugar onde hoje ele é ministro chefe, um cara negro, que nasceu pobre, estudou em escola pública, e hoje é o que é, hoje fez o que fez, o cara bateu na cabeça dos políticos, condenou muita gente, mesmo que não dê em nada ele fez o seu papel, condenou, em um país onde não se condena político ele foi lá e fez, tinha que ser um negão pra fazer um bagulho desses.”
Seu Jorge falou mais algumas coisas que não me lembro, até porque minha mente estava em profunda ebulição, era muita informação e emoção para um momento só.
Bom, depois de tudo isso, depois de todo esse desabafo do artista, eu nem preciso dizer que o clima da casa mudou totalmente, e como eu escrevi antes, o show ficou dividido em duas partes: antes de “negro drama” / depois de “negro drama”. Que simbologia poética isso, hein.
Logo depois desse marcante fato, Seu Jorge generosamente chamou uma convidada no seu palco, e fez questão de dizer que ela cantava uma onda diferente da dele, mas que era para todos ouvirem, pois a cantora era de qualidade, e de fato era – se bem que no Brasil isso não tem grande valia.
A cantora era de São Paulo, se chamava Cris Oak, e cantou Jazz. E quando eu pensei que os ânimos iriam ficar mais amenos, eis que no meio da música da convidada, as vaias voltaram, e a ignorância cultural do público aflorou outra vez. Talvez se o convidado fosse um Michel Teló, com seus hits dançantes, as coisas fossem diferentes, mas como era um Jazz, e pouca gente sabe apreciar isso, ainda mais no Brasil, a cantora foi obrigada a ouvir algumas vaiais também. Certamente essas vaiais ainda faziam parte da insatisfação dos ouvintes que ficaram profundamente ofendidos com a declamação de “negro drama”.
Depois de tudo isso, Seu Jorge voltou a “cantar”- e eu coloquei com aspas, pois o artista não foi mais o mesmo, e nem deveria ser!
Seu Jorge passou a “cantar” com total descompromisso, não dançava mais, e geralmente ficava parado em algum canto, com um braço cruzado nas costas, enquanto o outro segurava o microfone, tudo isso nitidamente sem ânimo algum.
Logicamente que ninguém é obrigado a gostar de nada, mas as pessoas precisam aprender a ter respeito, e foi isso que faltou no show. Muita gente certamente não gostou da declamação de “negro drama”, tudo bem, é um direito, mas chegar ao ponto de vaiar soa muito radical e preconceituoso sim! Até porque depois disso ele fez um discurso bem fundo nos problemas do Brasil, tanto em questões raciais, quanto sociais, e aquilo pareceu ter ferido ainda mais os tímpanos de alguns, pois como diz na própria música que causou toda a discórdia: “periferias, vielas e cortiços, você deve tá pensando, o que você tem a ver com isso”.
E enquanto a sociedade brasileira achar que não tem nada a ver com o problema do menos favorecido, as coisas nunca irão progredir de fato, pois a história do Brasil nos mostra isso. E certamente esse foi o pensamento de muitos no show.
Os sentimentos preconceituosos estavam tão evidenciados, que eu consegui ler as mentes. Sabe aquela nuvenzinha branca das animações que relatam os pensamentos? Pois então, elas estavam visíveis para mim, a maioria tinha o seguinte texto: “porra, que é que esse negão tá falando aí no palco, eu quero ouvir música, quero entretenimento, foda-se o problema do preto, do pobre, eu quero dançar”.
E com estes pensamentos retrógrados, todos nós seguimos dançando a mesma música: a da ignorância. Ignorância que cega e individualiza os seres cercados em seus condomínios. Ignorância que vaia o artista que discursa sobre os problemas de um país, dando a entender que todos nós vivemos as mil maravilhas. A ignorância sempre foi, e sempre será um dos maiores problemas do brasileiro, e engana-se quem pensa que ignorância tem a ver com pobreza ou grau de instrução, tem muita gente com a conta bancária lotada de cifras, com diploma não sei da onde, que é totalmente ignorante em diversos aspectos.
Como diria uma boa cozinheira: “o bolo desandou”. Essa foi a frase que passou a definir o show do Seu Jorge depois de declamar “negro drama”.
Confesso que depois desse show eu fiquei muito mais fã do artista e da pessoa Jorge Mário da Silva. E também consegui ficar muito mais descrente com a população do meu país, pois a mesma mergulha em uma falta de cultura profunda, eu tenho até medo de ver onde isso vai parar. As pessoas não sabem mais o que ouvem, não sabem mais a origem de nada, querem tudo mastigado, não pesquisam nada, não respeitam nada, não questionam nada, e lutam apenas por um bem individual, e nunca coletivo; esse é o perfil do cidadão brasileiro padrão, um cidadão omisso, que não conhece a sua real cultura. Um cidadão hipócrita, que tem coragem de fazer passeata durante o dia, vestido de branco, enquanto a noite, ele briga na rua após tomar uma simples fechada no trânsito.
É preciso repensar o nível de imbecilidade, intolerância e ignorância que o nosso povo chegou, não sei se isso tem volta ou remédio, o meu pessimismo diz que dias piores virão.
Enquanto isso, só me resta relatar o cotidiano, poetizar as revoltas e os sentimentos de um mundo cada vez mais sem sentimento, que é habitado por seres que não aprenderam a apreciar uma verdadeira arte.
Só me resta terminar esta crônica com uma frase dita pelo próprio Seu Jorge, em meio a todo tumulto: “Viva a alienação carioca!” Embora eu saiba que este mal possui esferas que vão muito além de terras cariocas, infelizmente.
Ah, só pra constar: histórias, registros, escritos, não é conto nem fábula, lenda ou mito.
VI Encontro Paulista de Hip Hop recebe Dexter no Memorial da América Latina
Realizado pela Secretaria de Estado da Cultura, o evento reúne diversas atividades gratuitas no dia 17 de novembro. Além do rapper Dexter, a dupla Os Gêmeos, André Alambeat e Binho Ribeiro também participam do encontro
No próximo sábado (17), o Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura realizam a 6º edição do Encontro Paulista de Hip Hop. Gratuito, o evento reunirá diversas atrações no Memorial da América Latina, das 11h às 22h. Nomes importantes do cenário hip hop paulista, os rappers Dexter e Thaíde, além da dupla Os Gêmeos, André Alambeat e Binho Ribeiro são alguns dos destaques.
A programação do Encontro é extensa e vale para toda a família. A partir do meio-dia, o encontro “No rolê – Trocando ideia” reúne carros no estilo low rider – veículos com sistema de suspensão modificado e estética personalizada. No mesmo horário, acontece o bate papo “Fortalecendo as Origens”, na tenda Baobá, montada na área externa do Memorial. O cantor e compositor Lino Krizz e seus convidados discutem sobre o fortalecimento do hip hop como instrumento de transformação social.
Às 13h30, o público poderá conferir uma exibição da dança breaking – com direito a participações especiais do ex-integrante do Sampa Crew, André Alambeat, e da dupla de grafiteiros Os Gêmeos. Eles farão uma homenagem ao Largo São Bento, local onde teve início a história do hip hop em São Paulo. Para quem não sabe, antes de se tornarem mundialmente conhecidos por seus grafites, Os Gêmeos costumavam dançar breaking no Largo São Bento.
Ainda na tenda Baobá, os “Bambas do Rap” fazem apresentações de improviso durante o “Rapentinamente”, às 14h30. Já no segundo bate papo do dia, o grafiteiro Binho Ribeiro comanda a discussão “Grafitti, entre a Rua e a Galeria”, às 15h30, também na tenda. Enquanto isso, Dninja, de Santo André, e outros grafiteiros promovem o “Grafitando no Encontro”, pintando paineis das 12h às 18h30.
No final do dia, o DJ Tio Fresh aquece o público antes da apresentação de Dexter. Ex-integrante do 509-E, o rapper encerra a celebração a partir das 20h, no auditório Simon Bolívar, junto com os convidados Thaíde, Sharylaine, Duck Jam e Nação Hip Hop. Dexter promete animar o público com canções de seu álbum “Exilado Sim, Preso Não” e sucessos, como “Oitavo anjo” e “Como vai seu mundo”. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados a partir das 18h.
O VI Encontro de Hip Hop conta, ainda, com atividades recreativas para as crianças, no Espaço Erê. Oficinas de breaking e contações de histórias sobre o imaginário afro serão realizadas ao longo de todo o dia. Outras ações, como workshop do DJs, batalhas de break e de MC, exposição de fotografias, exibição de vídeos e lançamento de livros também fazem parte da programação.
Confira a programação completa no site da Secretaria de Estado da Cultura: www.cultura.sp.gov.br.
+ Dexter
Depois de 13 anos exilado no sistema prisional, Marcos Fernandes de Omena, 38, conhecido artisticamente como Dexter, ganhou a liberdade há pouco mais de um ano e tem viajado ao redor do Brasil fazendo shows e palestras. Desde então, já se apresentou ao lado de nomes como Seu Jorge, Mano Brown e Racionais MC’s, entre outros, consagrando-se como um dos maiores representantes do Rap nacional.
Desde 1990 no cenário do Hip Hop nacional, Dexter Oitavo Anjo compôs suas primeiras letras influenciado por nomes como Public Enemy, NWA, Kool Moe Dee e Racionais MC’s. Foi no Carandiru, em 1999, que fundou o grupo 509-E e ganhou destaque com os discos “Provérbios 13″ e “MMII DC (2002 Depois de Cristo)”, último álbum gravado pelo grupo.
Sua carreira solo, iniciada em 2005, parte do brilhante CD “Exilado Sim, Preso Não”, que foi premiado no HUTÚZ como melhor álbum e agraciado com mais quatro prêmios pelo Hip Hop Top. Em 2009, Dexter passa para o regime semi-aberto e grava o CD e DVD “Dexter & Convidados” ao vivo, que reuniu a nata do Rap em um único palco.
+ Boia Fria Produções
A Boia Fria Produções atua na venda, produção de shows e assessoria de imprensa de artistas e de eventos culturais, além de ser uma editora e selo musical. Também oferecemos serviços de produção de conteúdo jornalístico, produção musical, edição de livros, roteiros para cinema, elaboração de projetos culturais, entre outras atividades.
Confira em primeira mão a capa do livro de Eduardo (Facção Central)
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Confira em primeira mão a capa do livro de Eduardo
“A guerra não declarada na visão de um favelado” é o nome do livro que Eduardo irá lançar em dois volumes.
Foram seis anos se dedicando quase que exclusivamente a este novo trabalho que acaba de ser concluído. Devido ao grande número de informações o livro será dividido em dois volumes, sendo que o primeiro terá cerca de 700 páginas.
Se você acompanha o trabalho de Eduardo, iria estranhar se a capa do livro não tivesse o mesmo peso. Mandrake, que além de diretor do Portal Rap Nacional é designer gráfico, foi quem fez a produção e criação da capa. “O Eduardo é meu amigo pessoal e parceiro de negócios a mais de 10 anos. Ele é exigente e muito perfeccionista, por isso o impacto no resultado. Fui a São Paulo, junto com o fotografo Tiago de Jesus, especialmente para desenvolvermos esse trabalho. Depois da foto feita comecei a trabalhar em cima da arte, até chegar na capa final”, comenta Mandrake que também é o responsável pela diagramação das páginas internas do livro.
Sobre o livro
Eduardo é um líder revolucionário dos tempos modernos. Por onde passa arrasta uma multidão sedenta para ouvir suas ideias. Contundente em suas opiniões, não economiza palavras para descrever todo o asco que sente com a discrepância na divisão de renda da sociedade brasileira. Depois de lançar sete discos com o Facção Central, Eduardo se prepara para armar seus seguidores com outra munição, tão letal quanto suas letras de rap.
A nova munição de Eduardo é um livro que trata sobre diversos temas ligados as condições sociais do Brasil. Há alguns anos o rapper dedica parte de seus dias para escrever este trabalho. Se antes o público que acompanha Eduardo já se surpreendia com a diversidade de argumentos utilizados nas letras de rap, agora vai ter ainda mais conteúdo para suprir as lacunas deixadas pela educação deficiente que é oferecida nas escolas.
Eduardo nasceu e foi criado no Grajaú, Zona Sul de São Paulo/SP e estudou apenas até a 5ª série. Quando começou a escrever letras de rap, sentiu necessidade de ampliar seu conhecimento para poder transformar sua indignação em rima. Eduardo construiu sua formação intelectual através dos livros e então surgiu o desafio dele mesmo escrever um livro e incentivar seu povo à leitura.
O livro de Eduardo é uma obra muito esperada pelo público do hip-hop brasileiro e será leitura obrigatória para todo morador de periferia que quiser compreender como opressor age para manter o povo em condições sub-humanas.
*O texto acima foi retirado da Revista Rap Nacional nº 1, que traz ainda um trecho deste novo trabalho de Eduardo e também uma entrevista exclusiva com o rapper e autor.
Se você quer saber mais sobre este livro, leia a matéria de capa com o autor na Revista RAP NACIONAL N°1.
Confira abaixo a capa do livro “A guerra não declarada na visão de um favelado” e deixe seu comentário.
Video Censurado do Facção Central (Isso Aqui e uma guerra)
terça-feira, 13 de novembro de 2012
A Censura da Música/Clipe "Isso Aqui É Uma Guerra"
Isso Aqui É Uma Guerra - Video Clip (Oficial)
Do cd "Versos Sangrentos" do grupo Facção Central muitas músicas se destacaram. Mas, uma em especial, não se destacou por ser a mais tocada, ou a que mais fez sucesso. Destacou-se pela polêmica que gerou, com sua letra e clipe, mostrando a mais pura realidade cotidiana da perfiferia. Porém, alguns não tiveram a capacidade de entender tanto música, quanto clipe, e sentindo-se ameaçados com as duras criticas ao sistema, resolveram censurar o clipe, proibindo sua veiculação na tv, e proibindo a música, de ser veículada, tanto na tv, quanto nas radios.
Abaixo, segue-se um texto que foi retirado da internet, que pode esclarecer algumas dúvidas sobre este fato:
A Proíbição: (2000)
Muito se falou sobre a apreensão do videoclipe "Isso Aqui É uma Guerra", do grupo de rap Facção Central. A inevitável bandeira da censura à livre manifestação artística e ao pensamento foi a vedete da questão entre discussões sobre ética e glamourização da violência nos meios de comunicação.
A medida cautelar que proíbe o clipe, de autoria do promotor Maurício Lemos Porto Alves, alterou os humores da comunidade hip-hop. Afinal, depois da censura ao clipe, veio a censura à música, que já havia tocado por seis meses nas rádios especializadas sem sofrer qualquer represália.
Para Eduardo, líder do Facção Central, o fato pode provocar a "liberdade monitorada" do rap nacional. Uma espécie de censura permitida, sob a égide da intolerância à música de protesto. Quando questionado sobre o conteúdo violento do clipe, Eduardo ataca: "Nós fizemos o clipe. Não tem nenhuma intenção (...) em maquiar, em ser um clipe bonitinho, ou agradar."
A questão na qual se apóia a defesa do Facção é que o clipe tenta mostrar a realidade do ponto de vista da periferia e, ao contrário dos que afirmam que o vídeo faz apologia à violência, conduzir o espectador para uma "moral da história".
"A gente colocou ali uma denúncia. O clipe está mostrando que uma pessoa esquecida na periferia pode vir a se tornar um bandido perigoso (...) E no final (do vídeo), um bandido é preso e o outro é morto, mostrando que a vida do crime não compensa", afirma Eduardo.
Mas as cenas de violência de "Isso Aqui É uma Guerra" são contestadas até mesmo pelo diretor de programação do "Yo! MTV". Segundo Daniel Benevides, "a música do Facção Central é ideológica. Eles estão promovendo a violência mesmo." A recomendação dele era que o clipe passasse com um tarja "tipo o Ministério da Saúde adverte" e não exibir o vídeo na reprise da manhã.
"Surgiu na MTV uma discussão se isso é censura ou não. Eu acho que a MTV é um canal para jovens. A gente tem uma responsabilidade com o nosso público. Não é censura, é ética. Não dá para falar com um garoto de 14 anos que é legal matar", diz.
Eduardo rebate: "O clipe passou por eles, e eles têm critério para definir o que deve ser passado na televisão ou não. (...) É um clipe para mostrar a verdade. Deveria ficar a critério deles se era muito pesado ou não. (...) Nós mostramos. Eles entenderam. Acharam, por bem, colocar."
Ética
O termo glamourização da violência, cunhado depois da onda de filmes violentos que tomou conta da fogueira das vaidades do cinema americano, foi o que mais se ouviu durante o inquérito do estudante Mateus da Costa Meira. Chamado de "atirador do shopping" pela imprensa nacional, o estudante matou três pessoas durante a exibição do filme "Clube da Luta", em novembro do ano passado, e a notícia foi mais que explorada por todos os meios de comunicação, das revistas semanais à Internet.
A mesma exploração da violência ocorreu na cobertura do seqüestro do ônibus 174 no Rio de Janeiro, quando a professora Geisa Firmo Gonçalves e o assaltante Sandro do Nascimento foram mortos numa ação desastrada da polícia. Visibilidade justificada em termos jornalísticos. "O clipe poderia ser veiculado depois da meia-noite com reservas, tarjas e tal. Afinal, é representativo de uma parcela do hip-hop. E o púbico da noite tem mais discernimento", esclarece Benevides.
Com todo este turbilhão, o Facção conseguiu se impor e, claro, vender muitos discos. Foram 12 mil cópias vendidas do álbum "Facção Central", segundo informações da MTV. Mas Eduardo parece não se importar com o aumento do número das vendas. "Tem cara que almeja vender um milhão de discos. No nosso caso, a gente queria o respeito da periferia e isto a gente já tinha desde o primeiro disco", diz.
Isso Aqui é Uma Guerra
Tire suas próprias conclusões, assistindo ao vídeo clipe.
Isso Aqui É Uma Guerra - Video Clip (Oficial)
Do cd "Versos Sangrentos" do grupo Facção Central muitas músicas se destacaram. Mas, uma em especial, não se destacou por ser a mais tocada, ou a que mais fez sucesso. Destacou-se pela polêmica que gerou, com sua letra e clipe, mostrando a mais pura realidade cotidiana da perfiferia. Porém, alguns não tiveram a capacidade de entender tanto música, quanto clipe, e sentindo-se ameaçados com as duras criticas ao sistema, resolveram censurar o clipe, proibindo sua veiculação na tv, e proibindo a música, de ser veículada, tanto na tv, quanto nas radios.
Abaixo, segue-se um texto que foi retirado da internet, que pode esclarecer algumas dúvidas sobre este fato:
A Proíbição: (2000)
Muito se falou sobre a apreensão do videoclipe "Isso Aqui É uma Guerra", do grupo de rap Facção Central. A inevitável bandeira da censura à livre manifestação artística e ao pensamento foi a vedete da questão entre discussões sobre ética e glamourização da violência nos meios de comunicação.
A medida cautelar que proíbe o clipe, de autoria do promotor Maurício Lemos Porto Alves, alterou os humores da comunidade hip-hop. Afinal, depois da censura ao clipe, veio a censura à música, que já havia tocado por seis meses nas rádios especializadas sem sofrer qualquer represália.
Para Eduardo, líder do Facção Central, o fato pode provocar a "liberdade monitorada" do rap nacional. Uma espécie de censura permitida, sob a égide da intolerância à música de protesto. Quando questionado sobre o conteúdo violento do clipe, Eduardo ataca: "Nós fizemos o clipe. Não tem nenhuma intenção (...) em maquiar, em ser um clipe bonitinho, ou agradar."
A questão na qual se apóia a defesa do Facção é que o clipe tenta mostrar a realidade do ponto de vista da periferia e, ao contrário dos que afirmam que o vídeo faz apologia à violência, conduzir o espectador para uma "moral da história".
"A gente colocou ali uma denúncia. O clipe está mostrando que uma pessoa esquecida na periferia pode vir a se tornar um bandido perigoso (...) E no final (do vídeo), um bandido é preso e o outro é morto, mostrando que a vida do crime não compensa", afirma Eduardo.
Mas as cenas de violência de "Isso Aqui É uma Guerra" são contestadas até mesmo pelo diretor de programação do "Yo! MTV". Segundo Daniel Benevides, "a música do Facção Central é ideológica. Eles estão promovendo a violência mesmo." A recomendação dele era que o clipe passasse com um tarja "tipo o Ministério da Saúde adverte" e não exibir o vídeo na reprise da manhã.
"Surgiu na MTV uma discussão se isso é censura ou não. Eu acho que a MTV é um canal para jovens. A gente tem uma responsabilidade com o nosso público. Não é censura, é ética. Não dá para falar com um garoto de 14 anos que é legal matar", diz.
Eduardo rebate: "O clipe passou por eles, e eles têm critério para definir o que deve ser passado na televisão ou não. (...) É um clipe para mostrar a verdade. Deveria ficar a critério deles se era muito pesado ou não. (...) Nós mostramos. Eles entenderam. Acharam, por bem, colocar."
Ética
O termo glamourização da violência, cunhado depois da onda de filmes violentos que tomou conta da fogueira das vaidades do cinema americano, foi o que mais se ouviu durante o inquérito do estudante Mateus da Costa Meira. Chamado de "atirador do shopping" pela imprensa nacional, o estudante matou três pessoas durante a exibição do filme "Clube da Luta", em novembro do ano passado, e a notícia foi mais que explorada por todos os meios de comunicação, das revistas semanais à Internet.
A mesma exploração da violência ocorreu na cobertura do seqüestro do ônibus 174 no Rio de Janeiro, quando a professora Geisa Firmo Gonçalves e o assaltante Sandro do Nascimento foram mortos numa ação desastrada da polícia. Visibilidade justificada em termos jornalísticos. "O clipe poderia ser veiculado depois da meia-noite com reservas, tarjas e tal. Afinal, é representativo de uma parcela do hip-hop. E o púbico da noite tem mais discernimento", esclarece Benevides.
Com todo este turbilhão, o Facção conseguiu se impor e, claro, vender muitos discos. Foram 12 mil cópias vendidas do álbum "Facção Central", segundo informações da MTV. Mas Eduardo parece não se importar com o aumento do número das vendas. "Tem cara que almeja vender um milhão de discos. No nosso caso, a gente queria o respeito da periferia e isto a gente já tinha desde o primeiro disco", diz.
Isso Aqui é Uma Guerra
Tire suas próprias conclusões, assistindo ao vídeo clipe.
Entrevista da Tv Rap Nacional, á 1 ano atraz com Eduardo (facção Central)
A Loja 1daSul, do Capão Redondo, foi o local escolhido para que Eduardo, Facção Central, explicasse o motivo que o afastou dos palcos nos últimos meses.
Como já faz alguns anos que o Portal Rap Nacional não entrevista Eduardo, e nesse período muita coisa aconteceu, aproveitamos para questioná-lo sobre diversos assuntos.
Quando cheguei na 1daSul fui recepcionada por Ferréz. Eduardo chegou por volta das 13h30, acompanhado da filha Duda. Pouco depois foi a vez do cineasta e também integrante da equipe do Portal Rap Nacional, Vras77, chegar junto com Marcos da Lua. Vrass77 foi o responsável pela direção e gravação do vídeo e Marcos da Lua fez a edição.
Ao ver Eduardo percebi que os últimos tempos foram realmente muito difíceis, isso porque ele estava visivelmente mais magro e um pouco abatido.
Mas foi só a entrevista começar para essa primeira impressão ser desfeita. Eduardo continua hábil com as palavras e muito convicto de suas ideias. Sem nenhum tipo de desconforto explicou ao público porque ficou longe dos palcos e com muita boa vontade respondeu a todas as outras perguntas.
Durante toda a entrevista ele esteve acompanhado dos amigos Ferréz e Maurício (Detentos do Rap) e do olhar atento da filha.
Pela sensibilidade nas respostas podemos perceber que Eduardo é muito mais que um rapper admirado por milhares de pessoas. Ele é também ser humano, pai e marido dedicado. Eduardo carrega no olhar a sinceridade de quem tem respeito pelo público e amor pelo rap nacional.
Confira acima a entrevista exclusiva feita pelo Portal Rap Nacional com Eduardo, Facção Central.
Muitos dizem que é falsa, pois não dá para ver o rosto.
Algumas pessoas afirmam terem visto ele andando com o seu acessor e amigos pelas ruas de LA em 2003.
E
o pior é que ele gostava de provocar... no single música " Hip em Up" ,
TuPac diz ter feito sexo com a cantora Faith Evans (mulher de seu
ex-parceiro Notorious BIG).
No clipe "Americas Most Wanted" aparecem caricaturas de Notorious e Puff Daddy. Fala-se que
eles sabiam e estariam envolvidos no atentado que TuPac sofreu em 94 ( levou 5 tiros na saída da Quad Studios).
Antes
dele ser morto ou supostamente ser, log após a luta de Tyson terminar, o
pessoal das 2 gravadoras saíram no tapa e na saída TuPac leva os tiros
de um carro não identificado e ninguém sabe a placa. E é agora que
começam as histórias, uns dizem que ele realmente morreu e outro dizem
que forjou a própria morte. Uma das teoria é a "TEORIA DOS 7".
Tudo
começóu com o nome de seu último álbum "The don Killuminate : the 7th
day theory". Esse álbum foi lançado perto de sua morte.
O número 7 sempre aparece, as coincidências são estranhas.
1) TuPac foi baleado exatamente 7 meses depois do lançamento do CD duplo "All eyez on me".
2) TuPac foi baleado no dia 7 de setembro,sobrevivendo nos dias 7, 8, 9, 10, 11, 12, e morrendo dia 13(7 dias depois).
3)Tupac tinha 25 anos quando morreu (2+5=7) e a hora de seu óbito foi 4:03(4+3=7)
4)Na
faixa 5 do CD Makaveli, uma voz no início diz "and if the lord returns
in the coming seven day, then we'll see ya next time"(e se o senhor
retornar nos próximos 7 dias, então vamos ver voçê na próxima vez).
5)
No vídeo clipe "wonder if heaven got a ghetto" quando 2Pac e outra
mulher entram em um quarto de hotel pecebe-se nitidamente que o nº do
quarto é 7. Também no jantar consegue-se ver que o relógio marca
4:03(hora de sua morte).
6) No filme "GangRelated", o nº do distintivo de Tupac é 115(1+1+5=7)
7) No clipe "toss it up",TuPac parte um espelho, isso significa 7 anos de azar.
8) Na música "white man world" se ouvirem com muita atenção, peerceberão que no início uma voz diz"7 anos, 7 anos, 7 anos..."
E vocês, o que acham.
Tupac realmente teria morrido ou ele forjara a sua própria morte??
NOME: Robert Nesta Marley (36 anos)
QUEM FOI: Cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero.
QUEM FOI: Cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero.
NASCIMENTO: 6 de fevereiro de 1945 - Nine Mile, Jamaica.
MORTE: 11 de maio de 1981 - Miami, EUA.
CAUSA DA MORTE: Câncer de fígado que se espalhou para os pulmões, estômago e cérebro.
CAUSA DA MORTE: Câncer de fígado que se espalhou para os pulmões, estômago e cérebro.
OBS:
Tendo originalmente recebido o diagnóstico de melanoma num dedo do pé,
Marley recusara o tratamento devido às suas crenças rastafarianas: "Um
rasta não aceita a amputação". Suas últimas palavras antes de morrer, no
Cedars Hospital, em Miami, foram para seu filho Ziggy: "O dinheiro não
compra a vida". Em sua cripta foram colocados sua guitarra, a Bíblia,
uma bola de futebol e um cigarro de maconha.
EMINEM
Eminem, cujo verdadeiro nome é Marshall Bruce Mathers III, nasceu em 17 de Outubro 1972 perto de Kansas City. Abandonado por seu pai, ele foi abordado por sua mãe no Missouri antes de este último decide se mudar para Detroit. É nesta cidade qu'Eminem sabe o pior momentos de sua vida: maigrelet, branca, vermelha e vivendo em um bairro predominantemente negro na rua e na escola, ele é regularmente insultados, agredidos, humilhados. Com mais de 13 anos, isolado e retirado em si mesmo, Eminem textos escritos em segredo de seu primeiro rap ele gravado em fita. Final de 1986, ele criou sua primeira banda com alguns amigos: "Bassmint Productions. Em 1989 ele decidiu abandonar a escola para dedicar-se inteiramente a sua paixão. Ele participa em alguns programas rap sobre as rádios locais e forçar a passagem mais de uma vez de tomar o palco em shows. No entanto, nenhum forte o suficiente para ele e sucesso não está próxima forçando-oa aceitar todo o tipo de biscates para continuar vivendo com que ele casou, em 1990: Kim Scott (que teve uma filha em 1995) .
Em 1996 ele lançou seu primeiro álbum, "Infinite" é uma falha no ponto de vista, mas permite-lhes fazer um nome no mundo do rap. Dr. Young descoberto é branco e se apaixona por seu estilo. Em 1997, ele chama Eminem e trabalhei com ele sobre o álbum que irá informar o mundo do próximo ano: "Slim Shady", que vende mais de 4 milhões de cópias. Junto com sua carreira solo, gravou um álbum com o grupo D-12. Em 2002, após um divórcio e um álbum menos potente do que o anterior, é voltar a trabalhar fora o que permanece até hoje a pérola do rap: o álbum "The Eminem Show", aclamado pela imprensa e vários prêmios . No ano seguinte, o seu papel, inspirado por sua vida ", em" 8 Mile "consagrado como um ator.
Em 2004, o destino, após um longo período de ausência, o segundo álbum de Eminem e D-12 quando se lança um novo álbum solo ( "Encore") para semper bate implacável sobre textos em vitríolo. Os anos que se seguem não são o mais feliz para o Eminem, ele é hospitalizado por dependência de comprimido para dormir em 2005 e anula a sua tournée europeia e em 2007, ele sofria de pneumonia, que enfraqueceu imensamente. O ano de 2008 e que o seu regresso à ribalta, ele recebeu o "Best Rapper Alive" Vibe revista e anunciou o lançamento de um novo álbum no início de 2009 "Recaída".
EDUARDO (FACÇÃO CENTRAL)
Carlos Eduardo Taddeo é filho de uma faxineira que teve quatro filhos em dois casamentos. Seu pai, descendente de italianos e empresário da noite, era casado com outra mulher oficial, mas dava assistência. Ele me mostrou meia dúzia de fotos da festa de seu primeiro aniversário. Houve bolo, mesa de doces e refrigerantes, servidos para pessoas alegres, que vestiam roupas de festa. O pai, de terno branco, o carrega no colo, ao lado da mãe. A casa alugada da foto era no Glicério, bairro antigo e popular do centro de São Paulo, conhecido pelos cortiços e pela pobreza. O rapper conta que as dificuldades se agravaram com o afastamento gradativo do pai. A mãe e os quatro filhos moraram em pensões, com banheiros coletivos. Aposentada por invalidez, com o mal de Chagas, conta o filho, “às vezes ela pedia esmola ou cesta básica na igreja”.
O líder do Facção estudou em escola pública até a quinta série do ensino fundamental. Era tímido e, míope, tinha vergonha de usar óculos. Usava tênis velhos e roupas surradas. Em casa, a comida era sempre menos do que ele queria. “Às vezes, só tinha arroz e o feijão era aquela água”, lembra. Ajudava a mãe pegando frutas e legumes nos fins de feira. Ganhava um troco tomando conta de carros. Na rua, assistia a cenas do crime: tráfico, furtos, roubos, prisões, violência. “Eu via os caras com tênis novos e queria ser criminoso”, conta. Começou aos 7, furtando um toca-fitas e roubando dólares de um japonês. Uma vez, foi parar na delegacia para averiguação de furto em um supermercado. Saiu sem maiores conseqüências. Com 9 anos, diz, já “andava com os caras”, levando e trazendo armas. Odiava álcool. Ia de benzina, maconha e cocaína. Experimentou crack. Com 16 anos, fez assaltos à mão armada.
“Foi um furto do Equipado que me salvou”, relembra Taddeo. Equipado vinha a ser um namorado de sua irmã, um pouco mais velho. Ganhou o apelido porque ia para a escola cheio das tralhas.
Dias depois de sua aparição, o holograma que “reviveu” o rapper Tupac Shakur, morto em 1996, continua dando o que falar em todo o mundo. Ninguém duvida de que não se tratava de algum tipo de sósia do músico no palco do festival Coachella, mas muitas pessoas ainda não acreditam que a tecnologia esteja tão avançada a ponto de produzir imagens tão perfeitas.
Mas, como demonstra o Wall Street Journal, o negócio nem é assim tão complicado. O que foi mostrado no show não eram imagens de arquivo, mas uma imagem sintética criada em computador e projetada com o auxílio da reflexão, como mostra a imagem abaixo.
A explicação, em inglês, de como Tupac surgiu no palco. (Fonte da imagem: Reprodução/WSJ)
Explicamos: primeiro, um Tupac em computação gráfica é criado a partir de movimentos e da aparência do rapper. O vídeo da apresentação digitalizada é então projetado por um aparelho apontado para o chão do palco, que é feito de uma superfície reflexiva.
O conteúdo é então refletido para o fundo do palco, onde está um plástico altamente leve, reflexivo e quase transparente, chamado Mylar. É ele o responsável por exibir a imagem que você acompanhou no vídeo. Para fazer um dueto com o Tupac, como fez Snoop Dogg no último domingo (15), basta posicionar o artista atrás dessa tela (e garantir que ele não ocupe a mesma posição da projeção).
Vem mais por aí?
Alguns artistas, como o também rapper Dr. Dre e Snoop Dogg, confirmaram o interesse de fazer uma turnê com o uso da tecnologia, que teria custado até US$ 400 mil. Algumas indicações apontam para a realização de um festival na presença de vários músicos do gênero, além da projeção de Tupac.A responsável pela criação é a Digital Domain Media Group, uma empresa de efeitos especiais que já atuou em grandes produções de Hollywood, como “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Apesar dos gastos, a companhia está em alta e pode investir nesse tipo de apresentação daqui para frente. Será que veremos mais famosos já falecidos reaparecendo por aí?
TUPAC
Tupac Amaru Shakur, também conhecido por 2Pac, Makaveli, ou simplesmente 'Pac, (Nova Iorque, 16 de junho de 1971 — Las Vegas, 13 de setembro de 1996) foi um rapper, ator, poeta e ativista social. Ele entrou para o Guinness Book como o maior vendedor de CD de gangsta rap, com mais de 75 milhões de álbuns por todo o mundo, incluindo 50 milhões somente nos Estados Unidos. Seu nome de nascimento era Parish Lesane Crooks, porém sua mãe alterou logo após o nascimento, mudando a certidão de nascimento de acordo. Tupac Amaru significa "Serpente Resplandecente" em quechua, e é uma homenagem ao líder revolucionário Tupac Amaru II. Shakur é a palavra árabe que significa "grato a Deus". Suas músicas tratavam da violência, desigualdade racial e às vezes de disputas com outros cantores de rap. Muitos fãs, críticos e membros da indústria fonográfica o nomeiam como o maior rapper de todos os tempos.
Foi morto em 1996 a tiros na cidade americana de Las Vegas, num crime que não foi esclarecido. Ele teria recebido cinco balas: duas na cabeça, duas na virilha e uma na mão no dia 07 de Setembro[1]. Ficou em coma durante sete dias e morreu em 13 de Setembro às 04h03.
Nome completo Parish Lesane Crooks
Data de nascimento 16 de Junho de 1971
Apelido '2Pac, Makaveli, Pac
Origem Los Angeles, Califórnia
País Estados Unidos
Data de morte 13 de Setembro de 1996 (25 anos)
Gêneros Rap
Período em atividade 1991 - 1996
Gravadoras Interscope Records Out Da Gutta Records Death Row Records Makaveli Records Amaru Entertainment
Afiliações Outlawz, Thug Life, Digital Underground
50 CENT
50 Cent é o nome artístico de Curtis James Jackson (Nova Iorque, 6 de julho de 1975), é um rapper afro-americano। A sua entrada no mundo da música foi apadrinhada por Eminem.
50 Cent
Nome completo: Curtis James Jackson III
Origem(ns): Nova Iorque
País de nascimento: Estados Unidos
Data de nascimento: 6 de julho de 1975
Data de morte:
Apelido: 50 Cent
Período em atividade: 1998 - atualmente
Gênero(s): Rap
Gravadora(s): Columbia (1999-2000)
Interscope (desde 2002)
Aftermath (desde 2002)
Shady (desde 2002)
G-Unit (desde 2003)
Sha Money (desde 2002)
Afiliação(ões): G-Unit, Eminem, Dr. Dre
Website: www.50cent.com
Biografia
Vida Antes da Fama
Curtis James Jackson Aka III cresceu no bairro conhecido como South Jamaica, localizado no Queens, New York. O rapper foi criado pela mãe que abandonada tornou-se prostituta, sem a ajuda do pai. Ela foi encontrada morta ainda quando Curtis era criança, vivendo o resto de sua infância e adolescência com seus avós. No livro, o rapper conta que o nome 50 Cent foi inspirado em "um garoto que fazia assaltos no Brooklyn". Ele começou a escrever suas letras de rap bem cedo, mas só levou o trabalho a sério após o nascimento do seu filho. Assinando contrato com a Jam Master Jay e aprendendo a contar barras e estruturas das músicas, 50 Cent começou a se destacar em sua arte. Desde o seu início na vida Rapper Gangster, ele era comandado por Majestic, um homem poderoso, que mandava em outros "capangas" para fugir da polícia e conseguir respeito. No dia de sua volta aos encontros de rap, 50 Cent descobre que Majestic matou sua mãe e que esse não queria que 50 Cent se apresentasse naquela área, pois Majestic perderia todo o respeito lá. Na ira de sua entrada ao encontro, Majestic tentou matá-lo com uma faca, mas um de seus amigos baleou o ex-chefe de 50 Cent, levando-o a morte.
Jam Master Jay Records
Jam Master Jay do Run-DMC encontrou um potencial no rapper e o contratou em sua gravadora, por um curto período. Sua primeira participação oficial foi na musica do grupo Onyx, "React" em 1998. Jam Master Jay começou a ensinar 50 como fazer uma gravação.
Columbia Records
Depois de deixar Jay Master Jay, a dupla de produtores Trackmasters ficou sabendo de 50 e o assinou na Columbia Records em 1999. Eles levaram 50 para Upstate NY onde eles trancaram-no no estúdio por 2 semanas e meia. Ele retornou com 36 músicas nesse curto período, o que resultou no "Power Of A Dollar", um não lançado oficialmente mixtape. Sua carreira decolou após o lançamento do bem-sucedido, porém polêmico single "How To Rob" em que ensina como roubar rappers famosos. Ofendidos pela gravação, Jay-Z, Big Pun, Sticky Fingaz e Ghostface Killah responderam ao single. Seu próximo single, "Ghetto Qur'an", o levou a uma briga com um dos chefes do tráfico conhecido como Kenneth "Supreme" McGriff, fundador de uma gangue conhecida como "Supreme Team". A música fala sobre os negócios do tráfico e expõe o nome de muitos no ramo.O álbum estreiante Power of the Dollar foi engavetado devido às controvérsias à volta do rapper, e também o levou a diversos tiroteios e disputas com vários rappers afiliados com McGriff.
Tiroteio
Em Abril de 2000, três dias depois de filmar seu video com o grupo Destiny's Child da música "Thug Luv", 50 Cent foi baleado 9 vezes. Todas as balas acertaram ele, uma no maxilar, uma em cada perna,uma no dedo minimo que saiu pelo dedão,uma no mesmo braço que depois ele fez uma tatoo por cima, uma entre o peito e o tórax,uma no peito, uma o raspando em sua barriga e a outra no tornozelo. Isso ocorreu na frente da casa da sua avó em Queens, Nova Iorque. Seus ferimentos não eram de grande risco apesar do tiro que o acertou no maxilar acertou sua língua e deixou sua voz um pouco mais rouca , foi submetido à uma cirurgia e ficou poucos meses em recuperação enquanto a gravadora o largou do grupo. Após a recuperação, 50 Cent voltou a gravar, apesar de ter pouca renda ou ter como suportá-la, com seu novo amigo de negócios Sha Money XL. Os dois gravaram mais de 30 músicas, exclusivamente para mixtapes com o propósito de criar uma reputação para 50. O valor de 50 Cent cresceu e no final de 2001 ele lançou um novo material independentemente temporariamente como LP, Guess Who's Back?. Começando a atrair o interesse, e suportado agora por seu grupo, G-Unit. Mas era diferente esta vez, melhor que criar canções novas como tiveram antes, 50 decidiu mostrar sua habilidade reformulando as batidas que já tinham sido usadas. Eles lançaram o vermelho, o branco e o azul bootleg, "50 Cent Is the Future", material revisado por Jay-Z e Vinicius Sanches Bersanete. Um dos seus melhores amigos, Lloyd Banks, foi também alvejado, em 2001, por dois tiros. Felizmente também sobreviveu.
Shady/Aftermath
50 conseguiu a atenção de Eminem com tais mixtapes, que mostrou interesse em trabalhar com o rapper. Quando Eminem levou isso para a atenção de Dr. Dre, contribuiu com 50 Cent a assinar um contrato com a Interscope Records. 50 Cent também foi o primeiro a assinar em uma união de esforços entre Shady Records do Eminem e Aftermath Entertainment do Dr. Dre. Sobre a Interscope, 50 Cent ganhou grande fama. O rapper aparece na trilha sonora de 8 Mile, com o single "Wanksta", que foi pedida em várias estações de rádio pelo EUA.
Atualmente
Em 2005, 50 Cent criou também um jogo de computador para Playstation e Xbox, com o nome de "Bulletproof", que inclui vários temas inéditos do MC, o artista chegou a admitir a hipótese de abandonar o rap para trabalhar nos bastidores da música. Já gravou músicas com artistas como Jennifer Lopez. Além disso, o rapper começou a construir sua carreira no cinema. Seu primeiro filme, "Get Rich or Die Trying" (2005), usa de algumas das experiências reais pelas quais passou o cantor. Outros filmes em que ele atua são "Live Bet",que conta a história de clubes clandestinos em Manhattan que também realizam apostas em corridas de carros ilegais, "Home of the Brave", em que atua ao lado de Samuel. L. Jackson, Jessica Biel e Christina Ricci, "The Dance", com a participação de Nicolas Cage e "New Orleans", em que ele contracena com Robert de Niro. Possui um filho, apelidado de "25 Cents".
Discografia
* 2000 - The Power of the Dollar
* 2002 - Guess Who's Back
* 2003 - Get Rich or Die Tryin'
* 2005 - Get Rich or Die Tryin' Soundtrack
* 2005 - The Massacre
* 2007 - Curtis S.S.K.
Filmografia
Data Filme Título em português
Novembro 9, 2005 Get Rich or Die Tryin Fique Rico Ou Morra Tentando
Dezembro 15, 2006 Home of the Brave A Volta Dos Bravos
2008 The Dance
Live Bet
The Ski Mask Way
SNOOP DOGG
Calvin Broadus, mais conhecido como Snoop Dogg, nasceu no dia 20 de outubro de 1971, em Los Angeles. Snoop, apelido dado pela sua mãe, é raper e ator. Teve infância e adolescência pobres, como a maioria dos meninos negros da periferia dos EUA. Ainda moleque, começou a praticar pequenos delitos e chegou a fazer parte de uma gangue. Por sorte, acabou se envolvendo com a música e por isso não foi longe no mundo do crime. Quem lançou Snoop foi o grande rapper/produtor Dr. Dre em 1992. Snoop, logo criou seu estilo próprio de cantar, diferente de todos no mundo do rap, um som incrível com batidas diferentes e contagiantes. Não demorou muito e Snoop Dogg se tornou um dos maiores rappers dos Estados Unidos. Até hoje Snoop Dogg faz sucesso, fazendo inclusive, muitas parcerias com outros cantores como Pharrell, Nelly, Justin Timberlake, Pussycat Dolls, Mariah Carey,Lil Jon, 50 Cent, Akon, Ice Cube e alguns antigos amigos como Charlie Wilson. Discografia 1992 - Doggystyle 1996 - Tha Doggfather 1998 - Da Game Is to Be Sold Not to Be Told 1999 - No Limit Top Dogg 2000 - Tha Last Meal 2000 - Thug Love [12"] 2000 - Power of the Dollar [Unreleased] Trackmasters/C 2002 - Doggy Style Allstars: Welcome to tha House... Doggy Style 2002 - Paid tha Cost to Be da Bo$$ 2003 - Welcome to Chuuch: Mix Tape, Vol. 1 Hoodlum 2006 - Tha Blue Carpet Treatment
LIL WAYNE
Lil Wayne, cujo nome real é Dwayne Michael Carter Jr. nasceu a 27 de Setembro de 1982 em Nova Orleans (E.U.A.). Sua infância não foi feliz (ele perdeu seu pai na idade de doze, quatro anos mais tarde seu padrasto, é ferido com uma arma de fogo, etc.) E encontra refúgio na música. Apenas treze anos, Lil Wayne, que bustles com uma forte determinação, registrou seu primeiro álbum com Lil Doogie. Seu grupo, "BG'z" que não vai estar sozinho álbum, mas Dera um formidável trampolim para Lil Wayne. Em 1997, novo grupo ( "Hot Boys") com quem ele gravado dois álbuns solo antes de embarcar em 1999 com o álbum "Tha Block está quente". O sucesso é a nomeação como a obra será em breve dupla platina. Posteriormente, a imaturidade de Lil Wayne (foi apenas 17 anos) irá fazer-se sentir sobre os álbuns "Lights Out" em 2000 e "500 Graus", em 2002. Foi preciso esperar até 2004 para encontrar um Lil Wayne, na parte superior do formulário com o seu álbum "Tha Carter" vai vender mais de um milhão de cópias. Nada parece capaz de parar o meteorito Lil Wayne e "Tha Carter II" em 2005 e "Tha Carter III", em 2008 permanecem em seu pedestal "o maior rapper vivo".
MANO BROWN
Mano Brown, nome artístico de Pedro Paulo Soares Pereira, (São Paulo, 22 de abril de 1970), é um rapper brasileiro, vocalista dos Racionais MC's, grupo de rap formado na capital paulista em 1988 e integrado por Ice Blue (Paulo Eduardo Salvador), Edy Rock (Edivaldo Pereira Alves) e KL Jay (Kleber Geraldo Lelis Simões).
É autor de canções como "Vida Loka I", "Vida Loka II", "Negro Drama" (com Edy Rock), "A Vida é Desafio", "Jesus Chorou", "Da Ponte pra Cá", "Capítulo 4, Versículo 3", "Tô Ouvindo Alguém Me Chamar", "Diário de um Detento", "Homem na Estrada", "Fim de Semana no Parque" (com Edy Rock), "Mano Na Porta do Bar", "Negro Limitado" (com Edy Rock) e "Pânico na Zona Sul", entre outras.
2009:Em dezembro de 2009, Mano Brown estampou a capa da revista de música Rolling Stone, fato que teve grande repercussão, principalmente pelo fato de o rapper não gostar de dar entrevistas.
Segundo o que disse à revista, ele mudou seu comportamento e está mais aberto ao público. A publicação revelou também que o pai que ele nunca conheceu possuia origens italianas, razão de sua pele mestiça.
Polêmicas:Suas letras tratam de assuntos polêmicos, repercutindo também em seu comportamento. Mano Brown chegou a ser preso em 27 de julho de 2004, por desacato à autoridade, ao tentar agredir policiais militares após eles perseguirem o compositor até sua casa por terem descoberto uma ponta de cigarro de maconha. No dia seguinte, foi liberado após pagar fiança de R$ 60,00. Em 2007, ele se envolveu em uma briga em um jogo do clube do time pelo qual torce, o Santos Futebol Clube. Foi detido e posteriormente solto por falta de provas.
Discografia:
Álbuns de estúdio:
1990 - Holocausto Urbano
1992 - Escolha o Seu Caminho
1993 - Raio-X do Brasil
1997 - Sobrevivendo no Inferno
2002 - Nada como um Dia Após o Outro Dia
2009 - Tá na Chuva
Álbuns ao vivo
2001 - Racionais MC's Ao Vivo
2006 - 1000 Trutas, 1000 Tretas
DVD:
:2006 - 1000 Trutas, 1000 Tretas
Bob Marley
Bob Marley (1945 - 1981), nome artístico de Robert Nesta Marley, foi um cantor, compositor e guitarrista jamaicano, responsável por tornar o reggae conhecido mundialmente.Bob Marley teve uma juventude bastante difícil em uma favela de Kingston, o que acabou ajudando-o a retratar em suas músicas os problemas sociais. Inicialmente, sua carreira musical começou com o grupo The Wailers, que incluía Peter Tosh e Bunny Livingston.
Seu primeiro sucesso foi "No Woman no Cry" e foi onde o reggae começou a ganhar fama internacional. que consquistou o mundo. Seguiram-se I Shot the Sheriff, famosa pela interpretação de Eric Clapton, e Get up, Stand up.
Bob Marley também foi um dos maiores representantes do movimento rastafári, que chama seu deus de Jah. O movimento surgiu na Jamaica, e foi Rita, a esposa de Bob que o influenciou a aderir, e ele também foi o responsável por propagar a religião pelo mundo.
Bob Marley faleceu em 1981, devido a um câncer de pele, mas que acabou espalhando-se para outros órgãos. Bob Marley ganhou ainda mais fãs após a sua morte, e acabou tornando-se um mito para muitas gerações.
A música de Bob Marley e o reggae tornaram-se mais forte ainda depois de sua morte, tornando-o uma lenda e um ícone da música.
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