China constrói prédio impressionante em forma de anel 
Construção tem 157 metros de altura e é decorada com 12 mil lâmpadas de LED.

China constrói prédio impressionante em forma de anel

Construção tem 157 metros de altura e é decorada com 12 mil lâmpadas de LED.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/32780-china-constroi-predio-impressionante-em-forma-de-anel.htm#ixzz2CUx3Calz

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Construção tem 157 metros de altura e é decorada com 12 mil lâmpadas de LED.

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China constrói prédio impressionante em forma de anel

Construção tem 157 metros de altura e é decorada com 12 mil lâmpadas de LED.

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Uma obra que está sendo construída na cidade de Fushun, província localizada em Liaoning, na China, está chamando a atenção pelo seu formato pouco convencional. O edifício, de 157 metros de altura, tem a forma circular e mais se parece com um anel ou uma espécie de portal do que qualquer outra coisa.

Para a sua construção, foram necessárias cerca de 3 mil toneladas de aço, e, na parte externa, a decoração inclui 12 mil lâmpadas de LED. Agora, o mais estranho: de acordo com funcionários do governo municipal de Fushun, a estrutura em construção não tem nenhum objetivo, exceto o de servir como uma posição elevada de observação.

Assim como a Torre Eiffel, de Paris, a ideia é que a obra se torne um ponto turístico equipada com quatro elevadores para levar os visitantes até o topo. O projeto foi batizado de “Ring of Life” (“anel da vida”, em tradução direta) e simboliza “um caminho que leva a um paraíso no céu”. 


Nanomaterial de poliuretano pode ser capaz de parar tiros
Material pode ser utilizado na fabricação de coletes à prova de balas mais leves e resistentes.


Pesquisadores da Rice University anunciaram o desenvolvimento de um complexo nanomaterial de poliuretano capaz de parar balas disparadas por calibres mais baixos, como as pistolas de 9 mm. Sua velocidade de reparação é tamanha que, antes mesmo que um tiro possa atravessar o material, a substância garante a vedação, fazendo com que seja impossível a bala penetrar totalmente na estrutura.

O grupo de pesquisadores, que inclui ainda uma equipe do MIT, afirmam que com a invenção é possível criar coletes mais fortes e mais leves para os policiais. Da mesma forma, a tecnologia poderia ser utilizada também em veículos blindados.

Em teoria, se alguém atirasse contra um vidro recoberto com uma camada do nanomaterial de poliuretano, o impacto das balas não faria que ele quebrasse ou rachasse, mas sim ficasse deformado. A pesquisa ainda está em estágio inicial, mas as descobertas até então são bastante animadoras.



   Seu Jorge sofre preconceito após declamar "Negro Drama" em show.
 Este texto (leia desabafo) é uma crônica sobre um acontecimento que ocorreu no show do Seu Jorge, neste sábado (27/10/2012). E o que aconteceu definitivamente precisava e precisa ser relatado de uma forma bem abrangente, as palavras clamam por liberdade dentro de mim; é a agonia do escritor que só cessará após o último ponto final.


Para que o nobre leitor se ambiente com o que será relatado, primeiramente é preciso dizer que o show ocorreu na Fundição Progresso, uma conceituada casa de shows da Lapa, Rio de Janeiro; e por volta de 01h00min da madrugada de domingo, o grande DJ CIA se posicionou na sua pickup, que ficava no centro do palco, e começou a discotecagem para animar o público.
Como sempre o CIA foi impecável, tocou alguns clássicos da black music mundial, e deixou a plateia no ponto para receber a grande atração da noite: Seu Jorge.
Depois de 15 minutos de DJ CIA, Seu Jorge entrou no palco, o próprio CIA também continuou onde estava, e o show seguiu.
Tudo estava indo muito bem, Seu Jorge dançava e cantava como se fosse o seu primeiro show, e todos estavam curtindo.
A alegria do artista era compreensível, ele que é um cantor que viaja muito pelo mundo, estava fazendo um show no seu país e na sua cidade, ou seja, estava em casa.
E por incrível que pareça, praticamente no meio do show, a própria casa, ou parte dela, o apunhalou.
Agora que começa verdadeiramente o texto, agora é que virá o assunto que dividiu o show em duas partes. E eu vou confessar: to puto até agora.
Pra quem não sabe – e pelo visto muita gente que estava presente no show não sabia – a apresentação do Seu Jorge tem alguns momentos temáticos, ou seja, em determinado momento ele canta uma sequencia mais romântica, em outra mais dançante, e temos também uma sequencia politizada/protesto, com a música “zé do caroço”, seguida da declamação de “negro drama”, dos Racionais mc’s.
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que Seu Jorge tem muita autonomia para declamar “negro drama” em um palco, pois um cara que morou na rua, passou fome, sofreu preconceito, e hoje é o que é mundialmente, tanto quanto músico, como ator, tem SIM muita propriedade para se intitular um negro drama, afinal de contas… Dinheiro, problemas, inveja, luxo, fama.
Enquanto Seu Jorge declamava com muita paixão os versos de “negro drama”, parte da plateia começou a vaiar, pois é, vaiar! Antes de continuar eu só gostaria de fazer um questionamento: o que leva uma pessoa a pagar R$60,00 no show de um artista, e posteriormente vaiá-lo? Pois esse foi o meu questionamento imediato na hora, depois vieram muitos outros, mas enfim…
As vaias não intimidaram Seu Jorge, que prosseguiu firme como o seu homônimo santo da Capadócia.
Quando a declamação chegou na parte do Brown, as vaias já eram bem mais expressivas, alguns até vociferavam um coro de: “canta, canta, canta!” Dando a entender que todo aquele recital negro já estava ferindo os tímpanos de alguns acéfalos – racistas talvez – que só queriam cantar e dançar, apenas isso. Talvez uma declamação de “branco drama” soasse melhor naquele momento, talvez não houvesse a vaia, talvez. Mas como não existe tal poesia, eu só posso ficar no talvez.
Eu estava no show com a minha companheira, meu compadre e minha comadre, e todos nós ficamos profundamente chateados e estarrecidos com o que estava acontecendo, afinal de contas, aquelas vaiais ecoavam vários significados: preconceito, ignorância, intolerância, alienação e etecetera e tal. E isso tudo em pleno 2012. E tem gente que ainda acha que o ser humano evoluiu alguma coisa.
Após declamar “negro drama” por completo, as luzes do palco se apagaram, Seu Jorge se calou por alguns instantes, e ao acender das luzes o artista já estava visivelmente abatido, porém não se curvou, e discursou palavras parecidas com estas:
- “Quando eu toco na França eles falam muito bem do Brasil, lá eles falam que se você for branco, bonito e tiver uma faculdade, o Brasil é o lugar para ir. Portanto, vocês que são brancos, bonitos, possuem uma faculdade e o papai dá tudo, aproveitem, pois tem alguém de olho no emprego de vocês.”
Em meio a aplausos e vaias ele continuou…
- “Essa música ‘negro drama’ tem muito significado pra mim, e nos meus shows ela vem seguida de ‘zé do caroço’. Vivemos em um país onde a maioria das pessoas luta pra caramba e permanece na miséria, um país onde a classe trabalhadora não é respeitada, e tudo isso tem que ser dito”.
E teve mais (dá-lhe Jorge!)…
- “Joaquim Barbosa lavava o chão do lugar onde hoje ele é ministro chefe, um cara negro, que nasceu pobre, estudou em escola pública, e hoje é o que é, hoje fez o que fez, o cara bateu na cabeça dos políticos, condenou muita gente, mesmo que não dê em nada ele fez o seu papel, condenou, em um país onde não se condena político ele foi lá e fez, tinha que ser um negão pra fazer um bagulho desses.”
Seu Jorge falou mais algumas coisas que não me lembro, até porque minha mente estava em profunda ebulição, era muita informação e emoção para um momento só.
Bom, depois de tudo isso, depois de todo esse desabafo do artista, eu nem preciso dizer que o clima da casa mudou totalmente, e como eu escrevi antes, o show ficou dividido em duas partes: antes de “negro drama” / depois de “negro drama”. Que simbologia poética isso, hein.
Logo depois desse marcante fato, Seu Jorge generosamente chamou uma convidada no seu palco, e fez questão de dizer que ela cantava uma onda diferente da dele, mas que era para todos ouvirem, pois a cantora era de qualidade, e de fato era – se bem que no Brasil isso não tem grande valia.
A cantora era de São Paulo, se chamava Cris Oak, e cantou Jazz. E quando eu pensei que os ânimos iriam ficar mais amenos, eis que no meio da música da convidada, as vaias voltaram, e a ignorância cultural do público aflorou outra vez. Talvez se o convidado fosse um Michel Teló, com seus hits dançantes, as coisas fossem diferentes, mas como era um Jazz, e pouca gente sabe apreciar isso, ainda mais no Brasil, a cantora foi obrigada a ouvir algumas vaiais também. Certamente essas vaiais ainda faziam parte da insatisfação dos ouvintes que ficaram profundamente ofendidos com a declamação de “negro drama”.
Depois de tudo isso, Seu Jorge voltou a “cantar”- e eu coloquei com aspas, pois o artista não foi mais o mesmo, e nem deveria ser!
Seu Jorge passou a “cantar” com total descompromisso, não dançava mais, e geralmente ficava parado em algum canto, com um braço cruzado nas costas, enquanto o outro segurava o microfone, tudo isso nitidamente sem ânimo algum.
Logicamente que ninguém é obrigado a gostar de nada, mas as pessoas precisam aprender a ter respeito, e foi isso que faltou no show. Muita gente certamente não gostou da declamação de “negro drama”, tudo bem, é um direito, mas chegar ao ponto de vaiar soa muito radical e preconceituoso sim! Até porque depois disso ele fez um discurso bem fundo nos problemas do Brasil, tanto em questões raciais, quanto sociais, e aquilo pareceu ter ferido ainda mais os tímpanos de alguns, pois como diz na própria música que causou toda a discórdia: “periferias, vielas e cortiços, você deve tá pensando, o que você tem a ver com isso”.
E enquanto a sociedade brasileira achar que não tem nada a ver com o problema do menos favorecido, as coisas nunca irão progredir de fato, pois a história do Brasil nos mostra isso. E certamente esse foi o pensamento de muitos no show.
Os sentimentos preconceituosos estavam tão evidenciados, que eu consegui ler as mentes. Sabe aquela nuvenzinha branca das animações que relatam os pensamentos? Pois então, elas estavam visíveis para mim, a maioria tinha o seguinte texto: “porra, que é que esse negão tá falando aí no palco, eu quero ouvir música, quero entretenimento, foda-se o problema do preto, do pobre, eu quero dançar”.
E com estes pensamentos retrógrados, todos nós seguimos dançando a mesma música: a da ignorância. Ignorância que cega e individualiza os seres cercados em seus condomínios. Ignorância que vaia o artista que discursa sobre os problemas de um país, dando a entender que todos nós vivemos as mil maravilhas. A ignorância sempre foi, e sempre será um dos maiores problemas do brasileiro, e engana-se quem pensa que ignorância tem a ver com pobreza ou grau de instrução, tem muita gente com a conta bancária lotada de cifras, com diploma não sei da onde, que é totalmente ignorante em diversos aspectos.
Como diria uma boa cozinheira: “o bolo desandou”. Essa foi a frase que passou a definir o show do Seu Jorge depois de declamar “negro drama”.
Confesso que depois desse show eu fiquei muito mais fã do artista e da pessoa Jorge Mário da Silva. E também consegui ficar muito mais descrente com a população do meu país, pois a mesma mergulha em uma falta de cultura profunda, eu tenho até medo de ver onde isso vai parar. As pessoas não sabem mais o que ouvem, não sabem mais a origem de nada, querem tudo mastigado, não pesquisam nada, não respeitam nada, não questionam nada, e lutam apenas por um bem individual, e nunca coletivo; esse é o perfil do cidadão brasileiro padrão, um cidadão omisso, que não conhece a sua real cultura. Um cidadão hipócrita, que tem coragem de fazer passeata durante o dia, vestido de branco, enquanto a noite, ele briga na rua após tomar uma simples fechada no trânsito.
É preciso repensar o nível de imbecilidade, intolerância e ignorância que o nosso povo chegou, não sei se isso tem volta ou remédio, o meu pessimismo diz que dias piores virão.
Enquanto isso, só me resta relatar o cotidiano, poetizar as revoltas e os sentimentos de um mundo cada vez mais sem sentimento, que é habitado por seres que não aprenderam a apreciar uma verdadeira arte.
Só me resta terminar esta crônica com uma frase dita pelo próprio Seu Jorge, em meio a todo tumulto: “Viva a alienação carioca!” Embora eu saiba que este mal possui esferas que vão muito além de terras cariocas, infelizmente.
Ah, só pra constar: histórias, registros, escritos, não é conto nem fábula, lenda ou mito.



 VI Encontro Paulista de Hip Hop recebe Dexter no Memorial da América Latina


Realizado pela Secretaria de Estado da Cultura, o evento reúne diversas atividades gratuitas no dia 17 de novembro. Além do rapper Dexter, a dupla Os Gêmeos, André Alambeat e Binho Ribeiro também participam do encontro




No próximo sábado (17), o Governo do Estado de São Paulo e Secretaria da Cultura realizam a 6º edição do Encontro Paulista de Hip Hop. Gratuito, o evento reunirá diversas atrações no Memorial da América Latina, das 11h às 22h. Nomes importantes do cenário hip hop paulista, os rappers Dexter e Thaíde, além da dupla Os Gêmeos, André Alambeat e Binho Ribeiro são alguns dos destaques.

A programação do Encontro é extensa e vale para toda a família. A partir do meio-dia, o encontro “No rolê – Trocando ideia” reúne carros no estilo low rider – veículos com sistema de suspensão modificado e estética personalizada. No mesmo horário, acontece o bate papo “Fortalecendo as Origens”, na tenda Baobá, montada na área externa do Memorial. O cantor e compositor Lino Krizz e seus convidados discutem sobre o fortalecimento do hip hop como instrumento de transformação social.

Às 13h30, o público poderá conferir uma exibição da dança breaking – com direito a participações especiais do ex-integrante do Sampa Crew, André Alambeat, e da dupla de grafiteiros Os Gêmeos. Eles farão uma homenagem ao Largo São Bento, local onde teve início a história do hip hop em São Paulo. Para quem não sabe, antes de se tornarem mundialmente conhecidos por seus grafites, Os Gêmeos costumavam dançar breaking no Largo São Bento.

Ainda na tenda Baobá, os “Bambas do Rap” fazem apresentações de improviso durante o “Rapentinamente”, às 14h30. Já no segundo bate papo do dia, o grafiteiro Binho Ribeiro comanda a discussão “Grafitti, entre a Rua e a Galeria”, às 15h30, também na tenda. Enquanto isso, Dninja, de Santo André, e outros grafiteiros promovem o “Grafitando no Encontro”, pintando paineis das 12h às 18h30.

No final do dia, o DJ Tio Fresh aquece o público antes da apresentação de Dexter. Ex-integrante do 509-E, o rapper encerra a celebração a partir das 20h, no auditório Simon Bolívar, junto com os convidados Thaíde, Sharylaine, Duck Jam e Nação Hip Hop. Dexter promete animar o público com canções de seu álbum “Exilado Sim, Preso Não” e sucessos, como “Oitavo anjo” e “Como vai seu mundo”. Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados a partir das 18h.

O VI Encontro de Hip Hop conta, ainda, com atividades recreativas para as crianças, no Espaço Erê. Oficinas de breaking e contações de histórias sobre o imaginário afro serão realizadas ao longo de todo o dia. Outras ações, como workshop do DJs, batalhas de break e de MC, exposição de fotografias, exibição de vídeos e lançamento de livros também fazem parte da programação.

Confira a programação completa no site da Secretaria de Estado da Cultura: www.cultura.sp.gov.br.

+ Dexter


Depois de 13 anos exilado no sistema prisional, Marcos Fernandes de Omena, 38, conhecido artisticamente como Dexter, ganhou a liberdade há pouco mais de um ano e tem viajado ao redor do Brasil fazendo shows e palestras. Desde então, já se apresentou ao lado de nomes como Seu Jorge, Mano Brown e Racionais MC’s, entre outros, consagrando-se como um dos maiores representantes do Rap nacional.

Desde 1990 no cenário do Hip Hop nacional, Dexter Oitavo Anjo compôs suas primeiras letras influenciado por nomes como Public Enemy, NWA, Kool Moe Dee e Racionais MC’s. Foi no Carandiru, em 1999, que fundou o grupo 509-E e ganhou destaque com os discos “Provérbios 13″ e “MMII DC (2002 Depois de Cristo)”, último álbum gravado pelo grupo.

Sua carreira solo, iniciada em 2005, parte do brilhante CD “Exilado Sim, Preso Não”, que foi premiado no HUTÚZ como melhor álbum e agraciado com mais quatro prêmios pelo Hip Hop Top. Em 2009, Dexter passa para o regime semi-aberto e grava o CD e DVD “Dexter & Convidados” ao vivo, que reuniu a nata do Rap em um único palco.

+ Boia Fria Produções
A Boia Fria Produções atua na venda, produção de shows e assessoria de imprensa de artistas e de eventos culturais, além de ser uma editora e selo musical. Também oferecemos serviços de produção de conteúdo jornalístico, produção musical, edição de livros, roteiros para cinema, elaboração de projetos culturais, entre outras atividades.

Confira em primeira mão a capa do livro de Eduardo


“A guerra não declarada na visão de um favelado” é o nome do livro que Eduardo irá lançar em dois volumes.
Foram seis anos se dedicando quase que exclusivamente a este novo trabalho que acaba de ser concluído. Devido ao grande número de informações o livro será dividido em dois volumes, sendo que o primeiro terá cerca de 700 páginas.
Se você acompanha o trabalho de Eduardo, iria estranhar se a capa do livro não tivesse o mesmo peso. Mandrake, que além de diretor do Portal Rap Nacional é designer gráfico, foi quem fez a produção e criação da capa. “O Eduardo é meu amigo pessoal e parceiro de negócios a mais de 10 anos. Ele é exigente e muito perfeccionista, por isso o impacto no resultado. Fui a São Paulo, junto com o fotografo Tiago de Jesus, especialmente para desenvolvermos esse trabalho. Depois da foto feita comecei a trabalhar em cima da arte, até chegar na capa final”, comenta Mandrake que também é o responsável pela diagramação das páginas internas do livro.

Sobre o livro
Eduardo é um líder revolucionário dos tempos modernos. Por onde passa arrasta uma multidão sedenta para ouvir suas ideias. Contundente em suas opiniões, não economiza palavras para descrever todo o asco que sente com a discrepância na divisão de renda da sociedade brasileira. Depois de lançar sete discos com o Facção Central, Eduardo se prepara para armar seus seguidores com outra munição, tão letal quanto suas letras de rap.
A nova munição de Eduardo é um livro que trata sobre diversos temas ligados as condições sociais do Brasil. Há alguns anos o rapper dedica parte de seus dias para escrever este trabalho. Se antes o público que acompanha Eduardo já se surpreendia com a diversidade de argumentos utilizados nas letras de rap, agora vai ter ainda mais conteúdo para suprir as lacunas deixadas pela educação deficiente que é oferecida nas escolas.
Eduardo nasceu e foi criado no Grajaú, Zona Sul de São Paulo/SP e estudou apenas até a 5ª série. Quando começou a escrever letras de rap, sentiu necessidade de ampliar seu conhecimento para poder transformar sua indignação em rima. Eduardo construiu  sua formação intelectual através dos livros e então surgiu o desafio dele mesmo escrever um livro e incentivar seu povo à leitura.
O livro de Eduardo é uma obra muito esperada pelo público do hip-hop brasileiro e será leitura obrigatória para todo morador de periferia que quiser compreender como opressor age para manter o povo em condições sub-humanas.
*O texto acima foi retirado da Revista Rap Nacional nº 1, que traz ainda  um trecho deste novo trabalho de Eduardo e também uma entrevista exclusiva com o rapper e autor.
Se você quer saber mais sobre este livro, leia a matéria de capa com o autor na Revista RAP NACIONAL N°1.

Confira abaixo a capa do livro “A guerra não declarada na visão de um favelado” e deixe seu comentário.

A Censura da Música/Clipe "Isso Aqui É Uma Guerra"
                                              Isso Aqui É Uma Guerra - Video Clip (Oficial)


Do cd "Versos Sangrentos" do grupo Facção Central muitas músicas se destacaram. Mas, uma em especial, não se destacou por ser a mais tocada, ou a que mais fez sucesso. Destacou-se pela polêmica que gerou, com sua letra e clipe, mostrando a mais pura realidade cotidiana da perfiferia. Porém, alguns não tiveram a capacidade de entender tanto música, quanto clipe, e sentindo-se ameaçados com as duras criticas ao sistema, resolveram censurar o clipe, proibindo sua veiculação na tv, e proibindo a música, de ser veículada, tanto na tv, quanto nas radios.
Abaixo, segue-se um texto que foi retirado da internet, que pode esclarecer algumas dúvidas sobre este fato:


A Proíbição: (2000)

Muito se falou sobre a apreensão do videoclipe "Isso Aqui É uma Guerra", do grupo de rap Facção Central. A inevitável bandeira da censura à livre manifestação artística e ao pensamento foi a vedete da questão entre discussões sobre ética e glamourização da violência nos meios de comunicação.
A medida cautelar que proíbe o clipe, de autoria do promotor Maurício Lemos Porto Alves, alterou os humores da comunidade hip-hop. Afinal, depois da censura ao clipe, veio a censura à música, que já havia tocado por seis meses nas rádios especializadas sem sofrer qualquer represália.
Para Eduardo, líder do Facção Central, o fato pode provocar a "liberdade monitorada" do rap nacional. Uma espécie de censura permitida, sob a égide da intolerância à música de protesto. Quando questionado sobre o conteúdo violento do clipe, Eduardo ataca: "Nós fizemos o clipe. Não tem nenhuma intenção (...) em maquiar, em ser um clipe bonitinho, ou agradar."
A questão na qual se apóia a defesa do Facção é que o clipe tenta mostrar a realidade do ponto de vista da periferia e, ao contrário dos que afirmam que o vídeo faz apologia à violência, conduzir o espectador para uma "moral da história".

"A gente colocou ali uma denúncia. O clipe está mostrando que uma pessoa esquecida na periferia pode vir a se tornar um bandido perigoso (...) E no final (do vídeo), um bandido é preso e o outro é morto, mostrando que a vida do crime não compensa", afirma Eduardo.
Mas as cenas de violência de "Isso Aqui É uma Guerra" são contestadas até mesmo pelo diretor de programação do "Yo! MTV". Segundo Daniel Benevides, "a música do Facção Central é ideológica. Eles estão promovendo a violência mesmo." A recomendação dele era que o clipe passasse com um tarja "tipo o Ministério da Saúde adverte" e não exibir o vídeo na reprise da manhã.
"Surgiu na MTV uma discussão se isso é censura ou não. Eu acho que a MTV é um canal para jovens. A gente tem uma responsabilidade com o nosso público. Não é censura, é ética. Não dá para falar com um garoto de 14 anos que é legal matar", diz.
Eduardo rebate: "O clipe passou por eles, e eles têm critério para definir o que deve ser passado na televisão ou não. (...) É um clipe para mostrar a verdade. Deveria ficar a critério deles se era muito pesado ou não. (...) Nós mostramos. Eles entenderam. Acharam, por bem, colocar."


Ética

O termo glamourização da violência, cunhado depois da onda de filmes violentos que tomou conta da fogueira das vaidades do cinema americano, foi o que mais se ouviu durante o inquérito do estudante Mateus da Costa Meira. Chamado de "atirador do shopping" pela imprensa nacional, o estudante matou três pessoas durante a exibição do filme "Clube da Luta", em novembro do ano passado, e a notícia foi mais que explorada por todos os meios de comunicação, das revistas semanais à Internet.
A mesma exploração da violência ocorreu na cobertura do seqüestro do ônibus 174 no Rio de Janeiro, quando a professora Geisa Firmo Gonçalves e o assaltante Sandro do Nascimento foram mortos numa ação desastrada da polícia. Visibilidade justificada em termos jornalísticos. "O clipe poderia ser veiculado depois da meia-noite com reservas, tarjas e tal. Afinal, é representativo de uma parcela do hip-hop. E o púbico da noite tem mais discernimento", esclarece Benevides.
Com todo este turbilhão, o Facção conseguiu se impor e, claro, vender muitos discos. Foram 12 mil cópias vendidas do álbum "Facção Central", segundo informações da MTV. Mas Eduardo parece não se importar com o aumento do número das vendas. "Tem cara que almeja vender um milhão de discos. No nosso caso, a gente queria o respeito da periferia e isto a gente já tinha desde o primeiro disco", diz.

Isso Aqui é Uma Guerra
Tire suas próprias conclusões, assistindo ao vídeo clipe
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Entrevista da Tv Rap Nacional, á 1 ano atraz com Eduardo (facção Central)

A Loja 1daSul, do Capão Redondo, foi o local escolhido para que Eduardo, Facção Central, explicasse o motivo que o afastou dos palcos nos últimos meses.

Como já faz alguns anos que o Portal Rap Nacional não entrevista Eduardo, e nesse período muita coisa aconteceu, aproveitamos para questioná-lo sobre diversos assuntos.

Quando cheguei na 1daSul fui recepcionada por Ferréz. Eduardo chegou por volta das 13h30, acompanhado da filha Duda. Pouco depois foi a vez do cineasta e também integrante da equipe do Portal Rap Nacional, Vras77, chegar junto com Marcos da Lua. Vrass77 foi o responsável pela direção e gravação do vídeo e Marcos da Lua fez a edição.

Ao ver Eduardo percebi que os últimos tempos foram realmente muito difíceis, isso porque ele estava visivelmente mais magro e um pouco abatido.

Mas foi só a entrevista começar para essa primeira impressão ser desfeita. Eduardo continua hábil com as palavras e muito convicto de suas ideias. Sem nenhum tipo de desconforto explicou ao público porque ficou longe dos palcos e com muita boa vontade respondeu a todas as outras perguntas.



Durante toda a entrevista ele esteve acompanhado dos amigos Ferréz e Maurício (Detentos do Rap) e do olhar atento da filha.

Pela sensibilidade nas respostas podemos perceber que Eduardo é muito mais que um rapper admirado por milhares de pessoas. Ele é também ser humano, pai e marido dedicado. Eduardo carrega no olhar a sinceridade de quem tem respeito pelo público e amor pelo rap nacional.

Confira acima a entrevista exclusiva feita pelo Portal Rap Nacional com Eduardo, Facção Central.